Tudo sobre direção: elétrica, hidráulica e eletrohidráulica

Um dos principais pontos no momento de escolher um veículo é, com certeza, o tipo de direção que o automóvel possui. Existem alguns tipos de direção disponíveis no mercado: mecânica, hidráulica e eletrohidráulica. 

Apesar dos modelos de direção serem bem conhecidos hoje em dia, vamos entender as diferenças de cada uma e suas vantagens. 

Mecânica

O modelo mais clássico, presente nos veículos mais antigos e ainda presente em alguns modelos populares hoje em dia. A direção mecânica não conta com nenhum tipo de assistência que torne as manobras mais fáceis, ela depende totalmente da força nos braços para utiliza-la.

O sistema de direção mecânico é bastante simples e é composto por cinco elementos: coluna, árvore, caixa de direção, barra e braços de direção. Podemos pontuar, de forma simples, como os movimentos mexem as engrenagens. 

Ao mexer o volante o movimento é transferido à caixa de direção, que fica no meio da coluna. Após isso, as rotações são convertidas e passadas aos braços, que controla os movimentos das rodas. 

Uma das grandes vantagens desse modelo de direção é o baixo custo e a baixa probabilidade de problemas.   

Hidráulica

No Brasil desde 1967, lançamento do Ford Galaxie, a direção hidráulica ganhou popularidade assim que implementada nos veículos que aqui eram vendidos. O principal objetivo deste modelo de direção era reduzir o esforço necessário que o motorista devia fazer ao girar o volante. 

A direção hidráulica, diferentemente do modelo mecânico, se utiliza de elementos para tornar a direção mais leve e confortável. Além das peças já citadas na direção mecânica, esse sistema conta com alguns componentes principais como: bomba hidráulica, fluido, válvula de rotação, tubulações e reservatório. 

Ao dar a partida no motor a bomba hidráulica é acionada, através de correias e polias, pressurizando o fluido. Uma vez que isso acontece, ele é enviado à válvula de rotação, que distribui esse material a pistões, responsáveis por auxiliar no movimento das rodas. 

Elétrica

Justamente por se tratar de um modelo elétrico, esse tipo de direção não exige nenhum fluido ou bomba para auxiliar no movimento das rodas. Esse sistema se utiliza de sensores, que detectam o posicionamento tanto do volante, quanto das rodas, além da força e velocidade que está sendo aplicada no veículo. 

Os dados coletados através dos sensores são enviados a uma central eletrônica que, após interpretar as informações, comanda um motor elétrico acoplado à coluna de direção. Sendo assim, não é necessário esforço algum do motorista para girar o volante, por exemplo, o que torna a direção mais confortável. 

 Eletrohidráulica

Com certeza este é o conceito mais interessante de direção, já que ela mescla as melhores formas possíveis de movimento. O funcionamento é bem semelhante ao sistema hidráulico, mas com algumas melhorias significativas, desde o desempenho até o custo. 

Essa versão substitui a força do motor para ativar a bomba hidráulica, que, neste caso, é feita por um motor elétrico independente. 

Apesar de cada opção ter suas vantagens e desvantagens, é válido que tudo seja bem pesquisado e analisado, mesmo com custos mais altos, às vezes é mais vantajoso proporcionar um conforto maior aos motoristas, já que muitas empresas colocam seus condutores e veículos para rodar longos quilômetros. 

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Sobre o autor: carrorama

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